segunda-feira, 21 de março de 2011

Aplicabilidade e tipos de Penas e Medidas.

Alternativas foram debatidos em Seminário
 
Extraído de: Ministério Público do Estado do Amapá  -  02 de Abril de 2009
 
Danielly Salmoão

Nesta semana, o Ministério Público Estadual, representado pelo Promotor de Justiça titular da Vara de Execuções Penais da Comarca de Macapá, Pedro Leite, realizou Seminário sobre a Aplicabilidade e as Espécies de Penas e Medidas Alternativas executadas no Brasil e no Estado do Amapá. O evento aconteceu no plenário do Tribunal do Júri, localizado no Fórum Desembargador Leal de Mira, em Macapá.
Os temas debatidos foram Definições de Penas Alternativas; Orientações de Penas Alternativas e Aplicação das Penas e Medidas Alternativas. Ainda foram definidos grupos de estudos para a elaboração do documento final com as diretrizes a serem aprovadas pela CONAPA Comissão Nacional de Apoio às Penas e Medida Alternativas.

O Ministério Público é um dos autores principais do processo, e, além de ser o órgão fiscal da lei, está como indutor da construção deste novo modelo brasileiro de penas que está em uma crescente vertical, ressalta o Promotor de Justiça.

Pedro Leite relata, ainda, que as penas alternativas vieram para evitar o que está acontecendo atualmente no país, como a super lotação nas penitenciárias, especificamente no Amapá, onde se pode encontrar mais de 2000 presos distribuídos em um espaço que tem capacidade para 750 pessoas. O problema penitenciário brasileiro tem sido tratado predominantemente sob a lógica da construção de prisões, com pouca ênfase na estruturação de serviços penitenciários e na promoção de outras formas de resposta à violência e à criminalidade, como é o caso das penas e medidas alternativas, esclareceu Pedro Leite.

Durante o Seminário, o Juiz Reginaldo Gomes de Andrade, Titular da Vara de Execuções Penais, falou sobre a aplicação das medidas judiciais e suas consequências e quais alternativas o juiz pode aplicar como condição, já que o órgão de acompanhamento de penas é um órgão de execução.

As reuniões estão acontecendo em todo o país até o dia 15 de abril, em que todos os Ministérios Públicos, com o apoio do Poder Judiciário, objetivam minimizar o elevado número de presos que são condenados por crimes cujas penas são de curta duração, e que poderiam estar prestando serviços à comunidade.

2 comentários:

  1. Diante do aumento do número de pesos condenados por crimes cujas as penas são de curta duração os ministérios públicos de todo o pais em conjunto com o poder judiciário buscam minimizar e substituir estas prisões por penas alternativas. É notório que a prisão de um individuo deve ser uma alternativa para casos de delito mais substanciais pois acredito que a privação da liberdade mesmo que por curto período danoso não apenas ao próprio condenado mas também dos seus familiares.ao contrario as penas alternativas para delitos mais brandos podem gerar resultados restritivos mais eficientes e de forma digna a todos os envolvidos .

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  2. !

    Neste mês não há entrevistas e visitas?

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