terça-feira, 31 de maio de 2011

ENTREVISTA

A entrevista abaixo, foi feita com 30 pessoas (população geral) e 30 pessoas que trabalham no sistema penitenciário.
Uma pesquisa que para mim, foi muito interessante, pois tive opniões de pessoas em geral.
Abaixo segue o o resumo de respostas em porcentagem.

RESUMO:
Questionário para população em geral

1- Você moraria próximo a um estabelecimento penal ?Sim  (24                ades que melhore as codiçoes s.marque uma  6 Respostas sendo: 20 %)Não  (24 Respostas sendo: 80 %)

2- Referente a questão anterior, caso sua resposta foi não, quai destas alternativas mais se aproxima   motivação que o leva a essa negação?Medo que ocorra uma rebelião (14 Respostas sendo: 46,6%)Grande circulação de pessoas (6 Respostas sendo: 20 %)Desvalorização do imóvel (10 Respostas sendo: 33,4 %)

3- Você daria uma oportunidade de emprego a um ex-detento?
Sim  (7 Respostas sendo: 23,3 %)

Não  (23 Respostas sendo: 76,7 %)

4- Você estudaria com um ex-detento?
Sim  (19 Respostas sendo: 63,3 %)

Não  (11 Respostas sendo: 36,7 %)

5- Você trabalharia com um ex-detento? Sim  (9 Respostas sendo: 30 %)Não (21 Respostas sendo: 70 %)
Conclusão:
Questionário para população em geral

Apesar do universo de pessoas entrevistadas ter cido muito pequena 30 pessoas os resultados obtidos  apontam para uma realidade já esperada onde aos olhos da população em geral a possibilidade de ter de interagir diretamente ou não com um ambiente ligado a função prisional gera grande desconforto e medo . comportamento este mais que justificável pois como foi visto no questionário anterior  o ambiente prisional é incapaz de promover um efetivo controle e re socialização dos apenado.  

MODELO DE QUESTIONÁRIO:

RESUMO

Questionário para profissionais da área prisional

1 Em qual destes estabelecimentos penal você trabalha ou presta serviço.
Presídio ou Penitenciária: (19 Respostas sendo: 63,3%)
Albergues penais: (7 Respostas sendo: 23,3%)
APAC (4 Respostas sendo: 13,3 %)
2 você já passou por situação de ameaça a sua integridade física durante o trabalho
Sim (9 Respostas sendo: 30%)
Não (21 Respostas sendo: 70%)
3 Dentro da unidade penal a qual trabalha existe a oferta de alguma destas atividades 1- atividades ligadas a educação, 2- atividades esportivas, 3- atividades religiosas? marque uma das alternativas.  
Atividade 1
Atividade 2 (8 Respostas sendo: 26,6 %)
Atividade 3  
Atividade 1, 2      
Atividade 1, 3      
Atividade 2, 3 (16 Respostas sendo: 53,3%)
Atividade 1, 2, 3 (4 Respostas sendo: 13,3%)
Nenhuma da Atividade (2 Respostas sendo: 6,6 %)
4 Existe na unidade penal a qual trabalha  algum tipo de participação de ONG.s ou voluntariados que promova atividades que melhore as condições físicas e psicológicas dos apenados?
Sim (14 Respostas sendo: 46,6)
Não  (16 Respostas sendo: 53,4)
5 De maneira geral como você avalia a situação do ambiente prisional da unidade a qual trabalha incluindo a infra estrutura e as conduções de trabalho e a s condições dos apenados.
Bom (7 Respostas sendo: 23,3%)Ruim (5 Respostas sendo: 16,7%)  Muito ruim (18 Respostas sendo: 60 %)
Conclusão:
Questionário para profissionais da área prisional

Os resultados obtidos mostra ou melhor comprova o quanto o sistema prisional convencional brasileiro é precário impossibilitando a re socialização do apenado pois o ambiente e condições físicas inviabiliza qual quer trabalho a fim de trazer melhorias do individuo apenado. O que ameniza um pouco os dados apresentados são os estabelecimentos que buscam um novo padrão ou método de trabalhar a questão prisional exemplo o método APAC  (Associação de proteção e assistência aos condenados)

MODELO DO QUESTIONÁRIO:

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ressocialização na cadeia - documentario (2/2)



COMENTÁRIO:

O sistema carcerário brasileiro pelo menos a matriz vigente hoje figura não como instrumento de ressocialização mas sim como nada mais nada menos que um verdadeiro purgatório financiado pelo estado.

APAC - Associação de Proteção e Assistência ao Condenado




COMENTÁRIO:

O que torna o método APAC tão bem sucedido na tarefa de recuperar os detentos talvez seja fundamentalmente relacionada a filosofia que prega o respeito mutuo como instrumento de alto recuperação para uma nova vida.  

Ressocialização na cadeia - documentario (1/2)



COMENTÁRIO:

O intuito de ressocializaçao  de detentos dentro do regime penitenciário brasileiro é algo muito restrito quase que experimental, pelo menos de modo geral o que se vê ou se sabe é que o estado praticamente se omite ate  mesmo na manutenção da ordem e disciplina de dentro das cadeias e presídios onde os próprios detentos estipulam suas próprias ordem de conduta e punem severamente que as desrespeitam.  

Conselho da APAC busca apoio do legislativo e executivo



COMENTÁRIO:

O sucesso do método APAC é uma realidade  absolutamente  viável no cenário nacional não a duvida que será o futuro do sistema prisional brasileiro mais para isto é preciso ampliar em muito o numero de unidade espalhadas pelo pais onde talvez o maior desafio alem do apoio dos poderes legislativo e executivo seja também romper com a resistência da opinião publica que a principio enxergar o método APAC como uma regalia para criminosos.     

APAC: uma prisão onde não há policiais




COMENTÁRIOS:

Parece impossível o funcionamento de uma prisão onde não há policiais mais funciona extraordinariamente bem a ponto que os detentos passam a ter uma sincera adoração pela instituição em depoimento e na pratica boa parte dos detentos tem como meta ao fim do comprimento de suas penas retornarem a APAC como voluntários ajudando outros presos, ou seja eles ficam com um sentimento de divida positiva com a instituição que os proporcionou um recomeço de vida .

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Nova Lima inaugura Apac para recuperar presos.

Toda pessoa é maior que seus erros e, se punida, também deve ser oferecida a ela uma oportunidade para uma futura reinserção à sociedade. Com essas palavras, o juiz da vara criminal de Nova Lima, Juarez Moraes de Azevedo, inaugurou o Centro de Recuperação de detentos que irá funcionar de acordo com o método Apac (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados).
Presentes, entre outras autoridades, o vice-presidente da República, José Alencar, o secretário executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Teles, o coordenador do Projeto Novos Rumos do TJMG, desembargador Alves de Andrade, o secretário de Estado de Defesa Social, desembargador Lúcio Urbano, e o prefeito da cidade, Vitor Penido.

O juiz Juarez Moares ressaltou que o método Apac busca humanizar a aplicação de penas aos condenados, independente do regime a ser cumprido. Conforme revelou, a administração do Centro ficará a cargo de voluntários e dos próprios recuperandos. ¿A unidade de Nova Lima será a primeira auto-sustentável, já que o projeto prevê a instalação, nas proximidades do prédio, de um minidistrito industrial que usará como mão-de-obra os recuperandos. Haverá, no começo, uma fábrica de vassouras, uma serralheria e uma padaria¿.
O juiz considera que a simples imposição de penas, enquanto castigo, não recupera o condenado. O preso deve ser reeducado para que, após cumprir sua pena, esteja apto a ganhar uma nova chance da sociedade. ¿Cerca de 90% dos criminosos querem pagar pelos erros cometidos. É dever do Estado contribuir para que eles encontrem o caminho da regeneração¿, conclui.
Parcerias e mudanças
O recuperando José de Jesus Gonçalves, condenado a uma pena de 27 anos, presente à solenidade de inauguração do Centro de Recuperação, manifestou seu total apoio ao método Apac, revelando que apenas 5% dos internos voltam a praticar crimes. Por ser da região, José de Jesus irá morar na Apac de Nova Lima, onde cumprirá o restante de sua pena e repassará sua experiência adquirida em Itaúna, onde esteve preso. Itaúna foi a primeira comarca mineira a implantar o método Apac, em 1986.
O prefeito de Nova Lima, Vitor Penido, esclareceu que foram gastos R$ 700 mil, entre a aquisição do terreno, urbanização da região e a construção do prédio. Parte dos valores foram conseguidos através de parceria com a iniciativa privada. De acordo com o prefeito, a manutenção desse sistema é bem mais barata em relação ao tradicional, uma vez que a comunidade e os próprios detentos assumem a administração do prédio. ¿Isso sem falar nos resultados, já que no sistema tradicional o número de detentos que voltam a praticar é infinitamente maior, se comparados aos recuperandos das Apac¿s¿, diz. Ele destacou que a população novalimense esteve radicalmente contra o projeto, mas depois de esclarecimentos acerca das vantagens do método Apac, as resistências foram minimizadas.
Já o desembargador Lúcio Urbano afirmou que o objetivo do Estado é ampliar significativamente o número de Apacs, o que poderá mudar o cenário do quadro prisional de Minas Gerais.
A capacidade inicial da Apac de Nova Lima é para 80 recuperandos, podendo chegar a 104. Já estão inscritos para trabalhar como voluntárias 85 pessoas da comunidade, entre médicos, dentistas, psicólogos, professores e artesãos.

Postado dia 06/05/2011 às 12:09
Site: http://www.direito2.com.br/tjmg/2003/jul/1/nova-lima-inaugura-apac-para-recuperar-presos

COMENTÁRIO:

Alem das inúmeras vantagens  relativas ao método APAC como baixíssimo índice de reincidência criminal dos ex detentos,  baixo custo mensal por detento,e possibilidade  de parcerias privada no funcionamento. O método também abre possibilidade de adequação as especificidades do local de inserção da unidade APAC  ou mesmo inovações como no caso da unidade de Nova Lima MG que se pretende criar no entorno da unidade um pequeno complexo de  fabricas  como de produção de vassouras , panificação e outros tudo utilizando a mão de obra do detentos .   

domingo, 1 de maio de 2011

Casa do Albergado - Presídio é referência na reeducação de detentos

Desde 2005, a Casa do Albergado Bela Vista prova que enquanto o país sofre com a violência, Contagem sedia um importante projeto piloto de reeducação para detentos, mantido pelo Conselho da Comunidade. A casa é alugada e atende 40 reeducandos, utilizando recursos financeiros e cestas-básicas provenientes do pagamento de Penas Alternativas.

De acordo com a presidente e uma das fundadoras, Luzia Gomes Zevallos Del Barco, a instituição é um modelo experimental e, portanto, diferente de tudo o que existe atualmente. "A Casa do Albergado não tem grades, os agentes penitenciários não portam armas e o trabalho realizado é baseado na confiança que os idealizadores do projeto possuem nos reeducandos", esclarece.

Funcionamento
De acordo com Luzia, o projeto foi iniciado há cerca de 10 anos, tendo como base a Lei de Execução Penal (Lei n° 7.210/1984), que engloba a assistência do egresso, o trabalho interno e externo e os deveres, direitos e disciplina. Hoje, a Casa é um espaço de transição, como expõe Luzia, "o reeducando, como gosto de me referir ao detento, na casa, tem um pé no presídio e outro na rua. Se ele faz tudo certo estará livre, se faz algo de errado, corre o risco de ser regredido", colocou.

O albergado que reside na casa vem do regime semi-aberto oriundos de penitenciárias e delegacias, incluídos no sistema de progressão passando para o regime aberto. "No regime fechado, o detento fica atrás das grades, no semi-aberto, fica entre os muros e pode trabalhar, mas com escolta; já no aberto, ele pode trabalhar fora, sem escolta, e depois volta para a prisão, como no caso, a Casa do Albergado", explica.

No fundo, a Casa do Albergado continua sendo uma prisão, só que diferente, sendo a última fase que o reeducando cumpre da pena, antes da condicional e posterior liberdade. O detento mora na Casa, trabalha fora e passa as noites e fins-de-semana nela. "Vale ressaltar que são raros os casos de fuga, que consistem no não regresso do detento à Casa do Albergado e para tais casos a tolerância é zero e cabe ao juiz decidir o futuro do infrator", assegura Luzia Del Barco.

Rotina
No dia-a-dia da Casa, os reeducandos são os responsáveis pela limpeza e lavanderia. Eles são divididos em quartos de quatro a seis pessoas, todos do sexo masculino. A Casa do Albergado é uma residência comum, alugada, equipada apenas com televisão, sem telefone ou qualquer outro equipamento de lazer para os detentos.

Eles têm permissão para procurar emprego por conta própria, saem pela manhã e voltam à noite. A maior parte dos que hoje são internos da Casa do Albergado trabalham em busca da readaptação social e ajudam financeiramente as famílias. "Eles correm atrás do emprego, progridem sozinhos e com o apoio da família; por isso, sempre voltam", enfatiza Luzia.

Objetivo
O principal objetivo da Casa do Albergado, como ressalta Luzia, é a reeducação dos detentos e sua re-inserção na sociedade. É um trabalho cuidadoso e demanda muita dedicação, facilitando a criação de laços afetivos. "É muito importante que a sociedade saiba que as pessoas mudam, se regeneram e voltam a conviver em sociedade, depois de pagarem suas penas, sendo que, muitas desses ex-detentos, acabam se envolvendo na causa e ajudando outros que vivem a mesma situação", afirma Luzia.

E sua maior felicidade é ver o resultado do projeto, exemplificando ao mostrar uma bíblia, com um recado de amizade, presente de um ex-reeducando, que hoje prega o Evangelho para os internos da Casa e ajuda os reeducandos na busca de uma vida digna, de trabalho e fé.
Postado dia 01/05/2011 às 23:03
Fonte: http://www.folhadecontagem.com.br/site/modules.php?name=News&file=article&sid=3967

COMENTÁRIO:

As casas do albergado é um importante instrumento de re-socialização pois é o estagio final do vinculo que o detento tem com o regime penal onde o apenado estabelece o mais forte compromisso com a sua auto recuperação por que a casa do albergado é quase que um ensaio para a vida em liberdade onde o cidadão trabalha durante o dia e volta a noite para casa para descansar.    

Fotos mostram imagens dentro de cadeia que pouca gente conhece.

Direitos humanos ou humanos direitos? As cadeias brasileiras estão lotadas e milhares de detentos estão presos, mesmo após terem cumprido pena.
Uma inspeção feita, e publicada no jornal O Globo, constatou que mil detentos em cadeias de quatro estados já deveriam estar soltos. De acordo com a matéria, sem advogado particular ou defensor público designado para suas causas os detentos acabam amontoando-se nas celas.
As fotos a seguir mostram imagens do antigo Carandiru que pouca gente conhece




Para vizualizar as fotos, clicar no link abaixo:

Postado dia: 01/05/2011 às 22:52
Fonte: http://colunistas.ig.com.br/obutecodanet/2009/02/17/fotos-mostram-imagens-dentro-da-cadeia-que-pouca-gente-conhece/

COMENTÁRIO:

O que se pode dizer do atual sistema carcerário brasileiro não mais não menos que uma vergonha é um cumulo do absurdo e descaso onde já se viu um pais que tem seus presides abarrotados de detentos ao mesmo tempo existem centenas de preso que estão detidos sendo que poderiam estar libertos pois já cumpriram suas penas e continuam presos .

O sucesso do presidio sem policia

 

Do Portal Luís Nassif


Em mais de 30 anos de jornalismo a céu aberto, nunca poderia imaginar uma cadeia sem polícia, como sonhava o advogado paulista Mário Ottobai. Em compensação, nunca duvidei de que a culpa de 80% dos presos soltos voltarem para o crime é do nosso caótico sistema prisional que, ao invés de recuperá-los, piora a sua conduta. Ou seja, os presídios brasileiros foram transformados em escolas de bandidos.

Ottobai foi concretizado com a criação das Associações de Proteção e Assistência ao Condenado (Apacs). Trata-se de um modelo de prisão que consiste na recuperação do preso através de um sistema de autogestão. Não há polícia, guardas penitenciários, circuito interno de televisão, armas, algemas e carcereiros. Os próprios recuperandos (é assim os presos da Apac são chamados) é que tomam conta da instituição. Eles cuidam das chaves e presidem o Conselho de Sinceridade e da Solidariedade. O conselho é responsável pela parte criminológica e disciplinar do sistema, deixando pouca coisa a ser resolvida pela administração e a Justiça.
Parece mentira, mas este revolucionário sistema prisional funciona maravilhosamente e é o caminho para a diminuição da criminalidade no país. Visitei, dias atrás, uma unidade da Apac em Nova Lima, cidade distante 22 km de Belo Horizonte. Fiquei maravilhado com o que vi. Fui levado ao local pelo juiz Juarez Morais de Azevedo para a diplomação de 40 dos 72 presos que concluíram cursos profissionalizantes no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Aliás, conheço o juiz há alguns anos e ele sempre me falou das maravilhas da Apac. À véspera da visita, talvez para convencer-me de suas convicções, Morais sugeriu que eu ficasse preso na instituição por alguns dias para testemunhar o que ele estava dizendo. Aceitei o desafio, mas não foi preciso a experiência.


Tornozeleiras eletrônicas
Bastou pouco mais de uma hora misturado entre os presos para perceber, com clareza, as verdades ditas pelo juiz. A solenidade de formatura foi no interior do prédio, que fica à margem da MG 030, na propriedade do antigo distrito de Honório Bicalho. Fui recepcionado pelos presos, que abriram as portas da instituição, grade por grade, até o meu acesso ao local da formatura, que ocorreu com a presença de todos eles.
Lá estavam, além do juiz Juarez Morais, o desembargador Joaquim Alves de Andrade, a promotora de justiça de Nova Lima, Elva Cantero, a ex-presidente da entidade, Neusa Barbosa, e o atual presidente, Leno Dias, que acabava de ser eleito para o cargo.
O que testemunhei é inédito para este velho repórter. Nada ali, além das grades, lembrava um presídio. Parecia um desses colégios internos do pós-guerra, com uma diferença: a disciplina rígida era feita pelos próprios internos, olho no olho, sem qualquer dificuldade. Visitei biblioteca, oficinas de trabalho, cozinha, padaria e celas. Chequei toda a parte física da instituição e fiquei impressionado com as estatísticas. O percentual de presos que retornam ao crime é de 6,6%, contra uma média nacional acima de 80%. O percentual de fuga não chega a 5% – mesmo assim elas ocorrem pela abstinência de drogas, já que a maioria dos internos vem desse flagelo. Não há briga de presos, não há cara feia, não há revolta.
Os 40 presos diplomados naquele dia estudaram no prédio do Senai que fica no centro de Nova Lima, para onde foram de ônibus comuns, sem escolta. Constatei que o juiz Juarez Morais, fundador da Apac de Nova Lima juntamente com o desembargador Joaquim Alves, que coordenou o Projeto Novos Rumos, da Execução Criminal do Tribunal de Justiça de MG, tinha total razão ao afirmar que os presos deixam a Apac melhor do que quando entraram.
Este modelo de prisão é tão eficiente que o juiz Juarez Morais aposta todas as suas fichas, também, no uso das tornozeleiras eletrônicas para monitorar os presos em liberdade condicional através do satélite. Ou seja, além de reeducar e ressocializar presos do regime fechado e semi-aberto, o juiz acredita que pode soltar condenados de bom comportamento para que eles possam cumprir as suas penas trabalhando normalmente, com total segurança para a sociedade.


Reduzir a criminalidade sem inflar os presídios
Antes desse benefício, o sentenciado recebe um mapa dos locais onde ele não pode ir. Essas informações vão para uma central do Fórum e da PM que pode, por meio desse recurso, vigiar o preso 24 horas. Digamos que o preso está em um local e necessita de sair de sua "ilha" por algum motivo relevante; basta ele pedir ao juiz a autorização pelo microfone instalado no aparelho preso ao tornozelo e aguardar a decisão.
A eficiência da tornozeleira eletrônica está comprovada em vários países. Agora, que comprovei também o sucesso da Apac, posso afirmar, com certeza, que a solução para se reduzir a criminalidade sem inflar os presídios existe. Basta confiar nas pessoas que acreditam nisso e proporcionar condições para que elas possam levar seus projetos adiante, com uma grande economia para o país.
O custo-benefício da Apac é fantástico. O preso sai a R$ 500,00/mês, contra os R$ 2,2 mil do modelo convencional, fora a redução da população criminosa, na faixa de 60 a 80%. O Brasil conta atualmente com 500 mil presos e pode, a médio prazo, baixar esse quantitativo para 150 mil, mesmo com o aumento da repressão. Basta proporcionar a esses jovens uma segunda oportunidade, através da sua ressocialização, como determina, aliás, a Lei de Execuções Penais.
Eu, que vivi metade dos meus 60 anos frequentando cadeia e retratando a criminalidade, não poderia recomendar a Apac a ninguém se não tivesse a certeza absoluta de sua eficiência.

COMENTÁRIO:

O sucesso em recuperação dos detentos  nas unidades da APAC e realmente  animador porem não se deve esquecer que apesar do tratamento oferecido aos detentos constituir uma maneira diferenciada de execução penal as unidades da APAC são ainda assim destinas a internação de pessoas que um dia cometeu um crime e por tanto não se pode negligenciar em hipótese nenhuma a segurança dos sedações comuns .

TESTEMUNHOS de ex-detentos recuperados pelos Projetos da APAC

CLEUBERT GUALBERTO DE OLIVEIRA
____ Sou o filho mais novo de uma família de quatro irmãos e tinha uma vida tranqüila até o ano de 1995 quando tinha 17 anos. Nesta época como todo adolescente, tinha vários relacionamentos afetivos, até que conheci uma mulher mais velha que eu uns 10 anos. Foi um relacionamento conturbado, difícil e complexo. Ela tinha outros envolvimentos e por causa de um destes relacionamentos, tudo se transformou. Um de seus amantes tentou me matar, mas no momento do crime, acabou matando o meu irmão mais velho que eu tanto amava. Fiquei muito revoltado com a vida e com as pessoas.

____ Há alguns anos atrás, antes deste fato, eu já havia conhecido algumas drogas, caminho que agora eu entrava completamente. Comecei a usar drogas pesadas e muita bebida.

____ Após a morte do meu irmão, meus pais se separaram. A propósito, eles já viviam uma vida de conflitos. Ambos eram alcoólatras, e neste momento de grande dor na família, não suportaram as dificuldades e acabaram se separando.

____ Fui viver com a minha mãe, e era difícil conviver com ela, pois estava completamente envolvida com as bebidas. Acabei indo morar sozinho, ocasião em que me iniciei na vida do crime. Cometi vários assaltos à mão armada, e afundei-me nas drogas. Minha vida não tinha mais sentido. Viver ou morrer era mesma coisa.

____ Depois de três anos fui preso em flagrante e levado à prisão pela primeira vez. Condenado a 6 anos e 15 dias de reclusão, comecei a conhecer o inferno. Fui torturado e tratado como um lixo, mas o pior estava por vir. Poucos dias após a minha prisão teve uma rebelião na cadeia onde eu me encontrava. Detonamos tudo.

____ Quebrar as portas e romper as grades era uma forma de vomitar todo o ódio que estava acumulado dentro de nós. O resultado foi a minha transferência para um presídio onde cumpri oito meses de minha condenação. Ali presenciei várias mortes. Alguns morreram por causa de drogas e outros por causas banais. Ali se morria por um simples pedaço de pão. Eu não tinha nenhuma esperança de vida e pensava que ali eu iria cumprir o restante de minha pena. Os dias de visitas no presídio eram um grande sofrimento. Esperava com expectativas a presença de meus familiares, sobretudo minha mãe e meu pai. Minha mãe, apesar das dificuldades sempre aparecia, mas o meu pai, nunca me visitou no presídio. Isto me fazia sofrer muito. Me deixava ainda mais revoltado, alimentando o propósito constante de cometer novos crimes assim que alcançasse a liberdade.

____ Mas Deus tinha um projeto em minha vida.

____ Como eu havia cometido meu ultimo delito em Itaúna, pra lá eu tinha esperança de ser transferido, pois já tinha ouvido falar na APAC, um presídio sem polícia e com oportunidades de recuperação.

____ No dia 31 Dezembro de 1998, véspera de ano novo, Deus me concedeu a graça de chegar na APAC. Ali, tão logo cheguei, me senti muito bem. A ausência de policiais, o respeito que recebi dos voluntários, a amizade dos colegas de prisão me deram a certeza de que eu poderia me recuperar. Foi quando eu tomei a decisão de deixar as drogas e romper definitivamente com a vida do crime. Mas eu era muito fraco. O tempo todo se falava em Deus na APAC, mas eu ainda não havia sentido a sua presença em minha vida, e por isto continuava dividido entre o mundo do crime e uma vida nova. Isto durou praticamente um ano.

____ Em Novembro de 1999, começou uma grande confusão na APAC. Falaram que era a Jornada de Libertação com Cristo. Eu ficava pensando: o que seria isto? Foi então que tudo mudou em minha vida. Durante três dias me revelaram Deus, me falaram que eu podia ser feliz, que eu não era bandido. Isto me assustou, pois era a primeira vez que me diziam que eu não era bandido.Que eu poderia voltar à sociedade, ter uma família, emprego, voltar a estudar. Mas de tudo o que eu ouvi naqueles dias, o que mais me marcou foram os testemunhos de ex.recuperandos. Eu vi como a vida de vários companheiros tinha mudado, e por isto a minha vida também podia mudar a partir de uma decisão de vida.

____ E tudo isto se confirmou no final da Jornada. Após a entrega dos certificados, fomos todos para o pátio de visitas, cada um aguardando a chegada dos seus familiares. Havia um fundo musical sendo tocado: oração da família de Pe.Zezinho. Eu via os parentes dos meus companheiros chegando. Era um momento de muita emoção e expectativa. De repente eu vi quando chegou minha mãe, irmãs, sobrinhos, cunhados e o meu querido pai que há tanto tempo eu não via. Então eu vi que eu não estava sozinho. Que era amado e estimado pelas pessoas mais importantes.Vi que apesar de ingrato e grande pecador, Deus me devolveu a família e a possibilidade de viver novamente com meus entes mais queridos.

____ Com a graça de Deus, passados cinco meses obtive meu livramento condicional, cuja noticia chegou ao final de uma celebração eucarística, realizada no regime fechado da APAC.

____ Hoje, me encontro completamente livre das drogas. Trabalho como educador em um centro de recuperação para menores infratores. Retomei os estudos. Voltei a morar com minha mãe, que hoje se encontra em tratamento para se livrar do alcoolismo. No primeiro semestre de 2003, Deus me reservou mais um presente: obtive meu Indulto natalino, e hoje me encontro totalmente livre, pronto para continuar a viver e a sonhar.
Cleubert Gualberto de Oliveira
Ex recuperando da APAC



MIRAMAR NONATO DA SILVA
____ Hoje estou certo de que a ingratidão não mede conseqüências, pois existem homens que são ingratos assim como eu fui um dia.

____ Digo sempre que o nosso mundo precisa de pessoas que acreditam que o homem é recuperável, precisa de pessoas que se colocam à disposição do irmão mais fraco na fé.
Digo isto porque eu fui um preso difícil. Muito difícil. Cometi toda sorte de crimes e delitos. Estive por muito tempo afastado de Deus. Sofri e fiz muita gente sofrer. Passei por inúmeros presídios e delegacias, onde conheci o inferno, mas pela graça de Deus, um dia pisei na APAC de Itaúna. Cheguei cheio de ódio, revolta e com pensamentos de maldade. Eu parecia uma pedra bruta que machucava as pessoas. Feria, cortava, fazia sofrer. Mas Deus é bom e misericordioso.

____ As duas primeiras Jornadas que participei foram importantes na minha vida, mas com poucos resultados concretos. Eu não acreditava nas pessoas, e muito menos nas suas palavras. Hoje porém, tenho consciência de que eu estava sendo lapidado aos poucos, a partir de dentro. Na terceira Jornada Deus tocou o meu coração. No final do segundo dia, quando ia deitar, encontrei uma carta de minha filha, dizendo que me amava, e pedia para eu mudar de vida. Aquilo foi muito forte. Naquela noite não dormi. Fiquei meditando e refletindo. Foi então que descobri porque eu ainda continuava vivo, quando tantos companheiros já haviam partido deste mundo. Minha filha, era a razão para eu mudar de vida. Chorei muito durante toda a madrugada, e senti que as lágrimas lavavam a minha alma. Quando o dia amanheceu, pela graça de Deus, eu era um homem novo.

____ Por estar condenado a 29 anos de reclusão, agora termino de realizar a minha quarta Jornada de Libertação com Cristo. Nela, atuei como coordenador de grupo e responsável pela animação. Confesso que a princípio veio um grande desânimo, pois a impressão que se tem, é que já sabemos tudo, e que serão três dias de tempo perdido. Porém mais uma vez eu estava completamente enganado, pois a Jornada veio acrescentar mais conhecimentos e entendimentos para que se fortalecesse ainda mais o meu propósito de mudança de vida. Entre tantas coisas bonitas vivenciadas nestes dias, teve um fato que me chamou a atenção. O Exmo. Desembargador Dr. Joaquim Alves de Andrade, usado por Deus para proferir a palestra Santo Agostinho em nosso tempo, fez com que eu entendesse que não há meios de fugir de Deus, fazendo-me perceber que sou útil para Ele e para o próximo. Percebi que se Deus me resgatou da morte, foi exatamente para colaborar no seu plano de salvação. Hoje a minha ansiedade é estar alistado no exército de Deus e ser um combatente contra o mal, na certeza de que tudo posso naquele que me fortalece.

____ Volto a repetir e agradeço a Deus por dar inspiração ao Dr. Mário Ottoboni a fazer este trabalho, ao Valdeci por acreditar na recuperação do homem, na voluntária Terezinha por ser meu anjo da guarda, nos padrinhos e madrinhas, ao bondoso Dr. Paulo Antônio de Carvalho, Juiz de Direito de Itaúna, que está exercendo o seu cargo de forma agradável a Deus, e ao final, agradeço também aos recuperandos que com paciência me ajudaram a corrigir os defeitos quando cobro e sou cobrado.

____ O trabalho da APAC, eu o identifico como o semeador da boa terra, pois preparam os corações para lançar a semente, são pacientes, acreditam, são perseverantes, são prudentes e tem o dom do Amor, e do amor ninguém jamais foge, e eu digo isto com toda convicção, pois fui, e estou cercado pelo amor.
Miramar Nonato da Silva
Recuperando da APAC

ROBERTO DONIZETE DE CARVALHO
____ Encontro-me preso há quase nove anos e conheço muito bem o sistema prisional comum brasileiro, pois passei por várias prisões antes de chegar a conhecer a APAC.

____ Conheci na prática o sofrimento que o sistema comum impõe. Fui recebido em março de 1992 numa cadeia com superlotação, mortes, vingança, revolta, ódio, maus tratos, humilhação e sem nenhuma esperança de melhora. O importante era viver cada dia, porque se acordasse vivo no dia seguinte, já era motivo de muito agradecimento, aliás, na maioria das vezes nem isto agradecia, porque o mundo no interior de uma prisão comum me levava a viver totalmente sem esperança, em total abandono e com o coração repleto de ódio e sede de vingança contra tudo e contra todos.

____ Mas como Deus tem algo planejado na vida de cada um de nós, na minha não foi diferente. Tive a grande oportunidade em 31 de maio de 1995 ao ser transferido para a APAC de São José dos Campos-SP.

____ Cheguei ali trazendo comigo três anos e dois meses de total insegurança, revolta, ódio, vingança, maus tratos e nervosismo vividos no sistema comum. Eu estava totalmente machucado por dentro e por isso o tempo todo só pensava em fugir da APAC.
Os dias foram passando e eu não conseguia entender o que levava os presos a se tratarem de um modo tão especial e com tanta amizade. Também não entrava na minha cabeça cheia de maldades, como era possível pessoas da sociedade que eu nunca tinha visto em minha frente, me tratarem como um filho? Como era possível uma cadeia ser tão limpa e organizada? O que levava os presos a cumprir tamanha disciplina e ter educação e respeito mútuo, coisa que nunca tinha presenciado e que se me contassem diria que estavam querendo me enganar ou me iludir?

____ Comecei aos poucos a conhecer o trabalho feito pelos voluntários juntamente com os recuperandos mais velhos da Entidade.

____ Tudo aconteceu muito rápido. Foi quando tive a oportunidade de fazer o Curso Intensivo de Conhecimento e Aperfeiçoamento do Método APAC, para conhecer a metodologia aplicada. Descobri neste Curso que realmente tudo poderia ser diferente e melhor, que eu não precisava estar carregando uma carga tão grande de coisas negativas, bastando eu acreditar naquilo que a APAC me propunha a fazer. Em primeiro lugar, era preciso acreditar no amor dos voluntários e na mudança dos companheiros que ali cumpriam suas condenações e que a única maneira da APAC ajudar os presos, seria a partir da própria iniciativa dos recuperandos, ou seja, era necessário que em primeiro lugar, o preso se ajudasse, se recuperasse com o outro, acreditasse no outro e que ninguém pensasse somente em si próprio. Que a partir daquele momento começasse a pensar no grupo, na nossa comunidade que ali se encontrava, mas que também se preocupasse com aqueles companheiros que ficaram no sistema comum que também precisavam daquela oportunidade que eu estava tendo para então mudar de vida e acreditar num amanhã melhor.

____ Foi muito bom participar deste Curso, conhecer o trabalho da APAC, a luta dos primeiros voluntários, o martírio de Franz de Castro, as perseguições das autoridades, as conversões de pessoas da sociedade e de presos incrédulos e ignorantes como eu era. Descobrir que o Método APAC é de uma simplicidade enorme, que não é nada mais e nada menos que acreditar, confiar, valorizar e estimular o irmão a viver uma nova vida, consciente de que pode mudar e ser feliz. Deus não discrimina ninguém e acolhe a todos, independentemente dos crimes cometidos.

____ Hoje, o importante para mim não se resume apenas em ganhar a minha liberdade e ir para casa, embora isto seja muito importante. Hoje tenho consciência de que o mundo não pode melhorar somente para mim. O mundo com certeza pode mudar para muitos companheiros que como eu, erraram e se tiverem a oportunidade de conhecer a APAC, mudarão de vida e serão exemplo de companheirismo, sinceridade, solidariedade, dignidade, honestidade e amor.

____ Entre tantas coisas bonitas vivenciadas na APAC, uma me marcou profundamente. Eu estava perdendo a visão, ficando literalmente cego. Fui acompanhado por dois recuperandos do regime semi-aberto que me escoltaram até uma clínica de Oftalmologia, quando o médico me disse que a minha única solução seria um transplante de córnea ou então eu ficaria cego. Confesso que de imediato me apavorei. Senti-me só, triste e abandonado, (foi difícil voltar para a APAC). Cheguei na APAC sem saber com que forças eu voltei após receber uma notícia tão ruim. Somente podia ser Deus outra vez me chamando para a realidade da vida e me lembrando que quem está com Ele nunca está sozinho. Foram realmente alguns dias de inquietação, que eu não revelei a ninguém e tentava arrumar alguma solução para o meu problema.

____ Tinha participado de uma palestra do Dr. Mário Ottoboni, na época Presidente da APAC. Ele então dizia que não existem problemas insolúveis, todos os problemas têm solução. Mas o meu problema eu não conseguia encontrar a solução. Estava ficando cego a cada dia mais e mais.

____
Quando eu era o atual Presidente do C.S.S. do regime fechado, aliás, o destino é realmente irônico, pois cheguei na APAC criticando tudo e todos, falando mal do C.S.S. e dos seus integrantes, agora era o líder do C.S.S. com muito orgulho de carinho, recebemos com grande satisfação e alegria o Bispo de São Félix do Araguaia – MT, Dom Pedro Casaldáliga, que já conhecia o trabalho da APAC e se revelava um grande amigo dos presos, juntamente com o senhor Mauro Kano ( grande homem) que o acompanhou nesta tarde, que sabendo do meu problema de visão, pediu que eu contasse ao Bispo. Assim que ele ouviu a meu relato, de imediato me confortou, se preocupando com a gravidade do problema e se comprometendo a me ajudar no que fosse possível.____ Deus é realmente bom e misericordioso. Depois de uns 30 dias, já estava tudo certo para eu fazer a cirurgia em Brasília-DF. Fui acompanhado por um voluntário e padrinho da APAC, Sr. Epaminondas. Com a ajuda de vários voluntários e padrinhos da APAC, onde se destacam o atual Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado São Paulo, Dr. Silvio Marques Neto e o falecido amigo Professor Hugo Veronese, que ajudaram nas passagens de ida e de volta. Para quem tinha perdido a esperança e chegando a quase cometer uma loucura na hora do desespero, Jesus mais uma vez, com toda a simplicidade de quem realmente ama incondicionalmente vem me dizer: “Eu sou o caminho a verdade e a vida, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”.

____ Depois de fugir de todas as formas e maneiras do amor de Deus, realmente na dor, Deus começou a agir na minha vida. Com pouco tempo, eu já estava enxergando novamente.

____ Após ter tido a oportunidade de fazer um encontro com a verdade e de ter feito uma profunda experiência de Deus em minha vida, participei juntamente com o Dr. Mário Ottoboni e Dr. Valdeci Antônio Ferreira, de vários Seminários de Estudos e Conhecimentos do Método APAC, na cidade de Tangará da Serra-MT, Passos – MG, Pato Branco-PR. Patrocínio-MG e Sete Lagoas-MG, onde pude testemunhar o verdadeiro amor de Deus em minha vida, e revelar que através do trabalho da APAC eu poderia ser feliz e fazer outras pessoas felizes. Ao final, posso dizer que as pessoas que conhecem e vivem o Método APAC, descobrem o verdadeiro sentido da vida.
Roberto Donizete de Carvalho
Recuperando da PAC

Posado dia 01/05/2011 às 22:47
Fonte: http://www.apacitauna.com.br/

COMENTÁRIO:

Todos os três depoimentos de ex –detentos recuperados pelos projetos da APAC são exemplos que uma pessoa que um dia cometeu um crime pode se recuperar mas é claro pessoas que tenha suas faculdades mentais dentro dos padrões de normalidade .o método APAC é sem duvida nenhuma um filis coso de sucesso na tarefa de re-socialização do detento ou seja tal instituição é a base de apoio para que o individuo que tenha real vontade e extraordinário esforço consiga retomar sua vida junto a sociedade.