quinta-feira, 28 de abril de 2011

Cadeia é modelo no trabalho de educação e recuperação de presos.


Educação e cultura. Essas são as principais armas usadas na Cadeia Pública de Anita Garibaldi para recuperar os presos, um exemplo de que prisão não serve apenas para manter pessoas enclausuradas nas celas. No local, detentos estudam e confeccionam artesanato, ganhando, com isso, esperanças de um futuro melhor.

Na cadeia, os presos estudam matemática, história, geografia, ciências, entre outras disciplinas. As aulas são ministradas em uma sala dentro da cadeia. O projeto é desenvolvido através de uma parceria entre o Poder Judiciário, Ministério Público, Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja), de Lages, e prefeitura.

As aulas são diárias. Dos 29 detentos que cumprem pena, a maioria condenados por crimes como estupro, furtos, homicídio e tráfico de drogas, oito decidiram estudar, sendo que três estão sendo alfabetizados e os demais estão fazendo o Ensino Médio (2º Grau). O material utilizado, como livros, foi doado pela comunidade.

Os presos também têm acesso a aulas de informática, através de um computador doado pela Baesa (Energética Barra Grande S/A), e vídeos educativos, por meio de um televisor e DVD doado pelo Conselho da Comunidade de Campo Belo do Belo do Sul. A professora que ministra as aulas foi disponibilizada pelo município.

O projeto de educação existe desde 2001, mas ganhou corpo a partir de 2007, quando foi construída uma biblioteca dentro da prisão, que hoje conta com cerca de 600 exemplares. Em novembro de 2010, o projeto ganhou um reforço, quando começou a ser desenvolvido em uma sala de aula. Antes, as aulas eram ministradas nas galerias, onde a professora circulava do lado de fora das celas para passar o conteúdo aos presos.

O detento que frequenta a escola tem remissão na pena. De acordo com o juiz do Fórum de Anita Garibaldi, Juliano Serpa, que coordena o projeto, a cada 24 horas/aula, o preso tem uma dia a menos de condenação.

Além do ensino, os apenados também desenvolvem projeto manual de fabricação de artesanato, como brinquedos, entre outros. Também fabricam arreios para cavalos. Todas as peças são comercializadas e o dinheiro arrecadado fica com o preso que as produziu.

Com o dinheiro, o preso ajuda na manutenção da cadeia, comprado erva para o chimarrão, carne, entre outros produtos, por exemplo.


Mudança de comportamento

O juiz Juliano Serpa explica que o trabalho realizado com os detentos tem como objetivo promover a ressocialização deles, facilitando a reintegração no meio social depois que eles saírem da cadeia. “É claro que a pena tem ser paga, mas nossa preocupação é preparar o preso para quando ele sair da cadeia”, resume.

Segundo ele, a quantidade de detentos que saem e retornam à prisão teve uma redução satisfatória. “Dados estatísticos mostram que o índice de reincidência nas prisões é de cerca de 80%, mas aqui essa média agora não passa de 40%. Ou seja, são menos presos que voltam para a cadeia”, afirma.

De acordo com o diretor do cadeia, Alceu Corrêa, depois que o projeto de educação foi implantado, o comportamento do preso melhorou. “Em vez de brigar, dá para perceber que eles estão mais companheiros, alegres, calmos e motivados. Percebemos que houve também uma melhora na autoestima daqueles que estão estudando”, explica.

Para a professora Ivonete Chaves, dar aulas para os apenados não tem nenhum problema. “Eles são esforçados e colaboram muito. Além disso, todos são bons alunos. Eu gosto do que faço e estou muito contente em estar contribuindo com a educação deles. Acredito que ensino está mudando a vida deles e estou muito feliz com isso”, diz a professora.


Do cárcere à sala de aula


Cumprindo pena em regime aberto, Rodrigo Amorim, 34 anos, viu sua vida mudar depois que decidiu estudar. Hoje, ele é estudante de Direito e estagiário na Justiça Eleitoral de Anita Garibaldi. Diz que quer ser advogado criminalista.

“Antes de receber a progressão da pena, eu era liberado para fazer faculdade e agora já estou na 9ª fase do curso. Ou seja, estou quase formado”, comemora.

Rodrigo diz que é um dos principais incentivadores do projeto de educação na cadeia. Até hoje, afirma que de forma voluntária costuma prestar assitência jurídica aos detentos através do trabalho de conferência dos processos de cada um. O objetivo é garantir que não estejam cumprindo pena maior do que deveriam.

Ele aproveita para ressaltar que, em parceria com a Uniplac (onde estuda) e Poder Judiciário, quer ampliar esse tipo de assistência beneficiando prisões da região “Conversações sobre isso já estão bem adiantadas”, afirma.

Outro preso que está cheio de esperança com as oportunidades que vem tendo dentro da cadeia é o coordenador Pedro Moraes. Preso há 2,7 anos, ele estuda e faz artesanato. Quando chegou à prisão, mal sabia ler e escrever, mas começou a estudar e hoje está cursado a 8ª série. Questionado sobre quais sãos seus planos para o futuro, diz que quer concluir o Ensino Fundamental e Médio. Depois, quer fazer um curso superior. “Penso em fazer uma faculdade de Agronomia”, afirma.


Somente 18% dos presos do Brasil estudam, diz pesquisa

Pesquisa realizada pela Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos e Sociais (DhESCA) – movimento sobre direitos humanos no Brasil, que avaliou a situação do ensino nas prisões brasileiras, apontou que, da população carcerária do país, que representa quase 500 mil pessoas, só 18% dos presos têm acesso à educação.

O estudo destacou que, dentre as falhas encontradas nos presídios brasileiros, está a falta de acesso dos presos à educação, problemas nas estruturas das prisões, como a falta de estrutura para a educação nas prisões, falta de materiais escolares, boicote dos agentes penitenciários e a visão da educação como um privilégio e não como um direito.

Dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça, de 2010, revelaram que a população carcerária do Brasil era de 494.237 presos. Desse total, 153.526 detentos provisórios, 172.942 cumprindo pena em regime fechado, 64.717 em regime semiaberto e 16.315 em regime aberto.

No país, há 29.707 mulheres e 440.864 homens encarcerados. Em ambos os sexos, a maioria dos presos tem entre 18 e 24 anos e ainda não completou o ensino fundamental. Na maior parte dos casos, essas pessoas foram presas por roubo qualificado (cerca de 80 mil).

Ainda segundo o Depen, nos últimos anos, houve um aumento da população carcerária. Entre 1995 e 2005 o número de detentos no país saltou de pouco mais de 148 mil presos para 361.402, o que representa um crescimento de 143,91% em uma década. Entre dezembro de 2005 e dezembro de 2009, aumentou de 361.402 para 473.626, o que representou um crescimento, em quatro anos, de 31,05%.

Em Santa Catarina, de acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão, existem cerca de 14.300 mil presos entre homens e mulheres, contra 10 mil vagas oferecidas. Isso quer dizer que existe no estado um déficit de mais de 4 mil vagas.

Lages, por exemplo, retrata bem o número insuficiente de vagas no sistema prisional catarinsense. O Presídio da cidade tem cerca de 450 presos, quando a capacidade máxima é aproximadamente 100.


População carcerária

O Brasil tem 494.237 presos, sendo 153.526 provisórios, 172.942 cumprindo pena em regime fechado, 64.717 em regime semiaberto e 16.315 em regime aberto.

Em Santa Catarina existem 14.300 mil presos entre homens e mulheres, contra 10 mil vagas oferecidas. Lages tem uma população carcerária de 450 detentos.


Projeto se forteleceu com o passar dos anos

O projeto na Cadeia Pública de Anita Garibaldi existe desde 2001, um ano depois da construção da unidade. Num primeiro momento, as atividades ficaram esquecidas e a projeto começou a ganhar força somente a partir de 2006, através do trabalho do juiz Alexandre Karazawa Takashima, que hoje é coordenador de Execução Penal e Infância e Juventude (Cepij) do Tribunal de Justiça do estado.

Na época, uma biblioteca começou a ser montada com livros doados. Alexandre deixou o município e o projeto teve sequência através da juíza Mônica Grisólia. Ano passado, o juiz Juliano Serpa assumiu o comando do judiciário local continuou com o projeto. Também no ano passado, uma nova sala foi construída a biblioteca foi ampliada.

Ex-detentos comemoram chance de reconstruir vida nas obras da Copa


Dois operários foram condenados por tráfico de drogas. O terceiro foi sentenciado três vezes por assaltos. Já o quarto cumpriu sete anos de prisão por ter estuprado a própria filha. Os quatro fazem parte da primeira turma que deixou os presídios de Cuiabá (MT) para trabalhar nas obras da Copa de 2014.
Desde agosto, oito detentos, que cumprem pena em regime semiaberto ou em prisão domiciliar, ajudam a erguer a Arena Pantanal. O governo local já prepara um novo grupo para entrar na obra no final deste semestre.
 
Criado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o programa "Começar de Novo" pretende colocar cerca de mil presos trabalhando nos próximos três anos nas 12 cidades do Mundial brasileiro.
"Espero engrenar na vida agora", diz o paraense Cleber Leonel Leite, 31, fazendo anotações numa prancheta debaixo de um sol de quase 40º C, na quarta de manhã, enquanto uma imensa perfuradora trabalhava no solo encharcado do futuro estádio.
 
Leite foi preso em 2009 nos arredores de Cuiabá com 80 kg de maconha. Levaria, de ônibus, a droga da Bolívia para Porto Velho (RO). Salvador, Belo Horizonte e Brasília também já preparam as primeiras turmas de detentos --no DF, os três primeiros presos começam os trabalhos daqui a três dias.
Assim como as obras da Copa estão demorando a deslanchar na maioria das sedes, o programa do CNJ ainda está em ritmo lento. Na quinta-feira, o conselho fará uma reunião com representantes dos tribunais de Justiça dos 12 Estados para cobrar que o projeto decole. São Paulo e Rio nem começaram a capacitar os presos.
 
"Estou gostando muito. Quero crescer aqui e mudar de setor em breve. Além disso, o trabalho ajuda a diminuir a minha pena", disse Adeilton Santos Silva, 28, enquanto trabalhava na construção de um muro que vai cercar a Arena Pantanal.
 
Os condenados têm direito a um dia de redução da pena para cada três dias de trabalho. Também recebem salário mínimo, auxílio-transporte e vale-alimentação. Silva foi detido pela última vez em 2004, ao roubar uma caminhonete na divisa com a Bolívia. Ele já tinha sido preso duas vezes por assaltos. A pena a ser cumprida pelos três crimes é de 14 anos.
 
Pelo programa do CNJ, 5% dos operários envolvidos nas obras da Copa virão de presídios. Até agora, 200 operários trabalham na arena de Mato Grosso. No segundo semestre, quase mil trabalhadores entrarão no canteiro -50 deles serão apenados.
 
Na obra, eles evitam falar sobre o passado, mas todos sabem das condenações dos oito colegas de trabalho. Mais velho do grupo, Adilson Silva, 58, é o único que tenta esconder o crime que o levou ao presídio. Ele diz que foi preso após matar um homem com uma faca durante uma briga dentro de um bar há cerca de seis anos. Na realidade, foi condenado a dez anos de prisão por ter estuprado a própria filha.
 
"Naquela época, eu vivia bêbado e fiz muitas loucuras com a ajuda do álcool. Aprendi na cadeia que não podemos permanecer no erro. Eu sou um homem de bem novamente e quero voltar a conviver junto com a sociedade", afirmou o detento.
 
Um dos responsáveis por autorizar os presos a trabalharem na obra da arena, o juiz Adilson Polegato de Freitas defendeu o programa.
 
"Temos que dar chance às pessoas. Alguns podem criticar dizendo que um estuprador está trabalhando na obra da Copa do Mundo. É fácil falar de fora, mas esse homem já ficou sete anos preso e merece uma oportunidade."

Postado dia 28/04/2011 às 10:48

Projeto Começar de Novo: Ignorar é fácil. Ajudar é humano.



O Programa Começar de Novo compõe-se de um conjunto de ações voltadas à sensibilização de órgãos públicos e da sociedade civil com o propósito de coordenar, em âmbito nacional, as propostas de trabalho e de cursos de capacitação profissional para presos e egressos do sistema carcerário, de modo a concretizar ações de cidadania e promover redução da reincidência.

O Programa comporta as seguintes iniciativas:
1. Realizar campanha de mobilização para a criação de uma rede de cidadania em favor da ressocialização;
2. Estabelecer parcerias com associações de classe patronais, organizações civis e gestores públicos, para apoiar as ações de reinserção;
3. Implementar iniciativas que propiciem o fortalecimento dos Conselhos da Comunidade, para o cumprimento de sua principal atribuição legal – reintegração social da pessoa encarcerada ou submetida a medidas e penas alternativas.
4. Integrar os serviços sociais nos Estados para seleção dos beneficiários do projeto;
5. Criar um banco de oportunidades de trabalho e de educação e capacitação profissional;
6. Acompanhar os indicadores e as metas de reinserção.
Dúvidas freqüentes:
1. Como faço para cadastrar a minha instituição?
O cadastro de uma instituição deve ser feito na página de acesso ao sistema. Também acessível aqui.

2. É necessário ter CNPJ para cadastrar uma empresa?

Sim, para realizar o cadastro, o campo CNPJ é de preenchimento obrigatório.

3. É possível oferecer uma vaga de trabalho sem ter CNPJ?
Não no site do CNJ. Para ofertar essa vaga é preciso que você entre em contato com o Conselho da Comunidade de sua comarca.

4. Como faço para cadastrar uma vaga?Uma vez cadastrada a instituição, no menu esquerdo, clique em “vagas” e, em seguida, clique em “adicionar novo”.

5. É necessário indicar a remuneração e o horário de trabalho?
Não. Essas informações podem ser fornecidas no momento da contratação.

6. O nome da minha empresa ficará disponível a todos?
Não. Apenas os conselhos da comunidade, os magistrados cadastrados e as instituições parceiras, que são cadastradas por um Grupo Gestor cuja presidência compete a um magistrado, podem ter acesso a essas informações.

7. Eu, empresário, poderei ver as vagas ofertadas por outras empresas?
Não. As empresas cadastradas poderão apenas acessar as vagas cadastradas por elas mesmas.

8. É possível selecionar previamente os candidatos pelos crimes cometidos?
Não. A adequação do perfil do candidato deverá se limitar às aptidões profissionais e técnicas. O perfil dos presos ou egressos, bem como sua capacidade e autorização para o trabalho poderão ser auferidas pelo Conselho da Comunidade, o juízo da execução e pela própria empresa em entrevista prévia ou no momento da contratação.

9. Como faço para cadastrar um curso?
No menu esquerdo, clique em “cursos”. Em seguida, clique em “adicionar novo”.

10. As informações da minha empresa ficarão disponíveis a todos?Não, como nas vagas de trabalho, apenas os conselhos da comunidade, os magistrados cadastrados e as instituições parceiras terão acesso a essas informações.

11. Tenho uma Organização Não Governamental que tem por objeto social a reinserção de presos e egressos no mercado de trabalho. Como faço para me cadastrar?
Para cadastrar uma instituição parceira é necessário entrar em contato com o Tribunal de Justiça na unidade da federação correspondente, e solicitar o contato dos Conselhos da Comunidade, nos termos do art. 5º da Resolução nº 96 do Conselho Nacional de Justiça.

12. Quem cadastra os Grupos de Monitoramento e os Conselhos da Comunidade?
É a equipe de técnicos do Conselho Nacional de Justiça.

13. Uma vez preenchidas as vagas como faço para encerrar a disponibilidade da vaga?
Na tela das vagas, selecione a vaga correspondente e, no fim da página, clique em “finalizar vaga”. Uma vez encerrada a vaga, surgirá na tela um questionário para que você indique como a vaga foi preenchida.

14. É possível editar as informações da vagas?
Sim. Na tela de vagas, clique no sinalizador verde “editar” e indique as novas informações da vaga.

15. Como faço para cancelar as informações de minha empresa?
Basta clicar em “atualizar cadastro” e excluir as informações previamente cadastradas.

16. Como faço para me cadastrar a uma vaga?
O sistema não comporta essa funcionalidade. Para que pessos físicas se candidatem a uma vaga, é necessário que eventual interessado entre em contato com o Conselho da Comunidade ou com o Grupo Gestor instituído pelo Tribunal de Justiça da respectiva unidade da federação. De acordo com a Resolução nº 96, os Grupos Gestores deverão ser constituídos até 04 de dezembro de 2009.

Postado dia 28/04/2011 às 10:43
Site: http://www.depurar.net/noticias/cnj-projeto-comecar-de-novo

Ex-presidiários encontram no boxe uma segunda chance na vida.

Veiculada na última sexta-feira (22/04) na edição nacional do Programa Globo Esporte, a matéria fala sobre a inclusão social de ex-detentos e do projeto social apoiado pela Pretorian, que disponibilizará salas de ginástica funcional e de artes marciais para os detentos no Complexo Penitencíario de Bangu. Confira acima a matéria na íntegra!

Para ver o video, clicar no link abaixo:
http://www.prontosparaaluta.com.br/ex-presidiarios-encontram-no-boxe-uma-segunda-chance-na-vida

Postado dia 28/04/2011 às 10:23
Site: http://www.prontosparaaluta.com.br/ex-presidiarios-encontram-no-boxe-uma-segunda-chance-na-vida

terça-feira, 26 de abril de 2011

VISITA 02- ALBERGUE " Casa do Albergado Presidente João Pessoa"



Título IV
Capítulo IV
Art. 93 - A Casa do Albergado destina-se ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime aberto, e da pena de limitação de fim de semana.
Art. 94 - O prédio deverá situar-se em centro urbano, separado dos demais estabelecimentos, e caracterizar-se pela ausência de obstáculos físicos contra a fuga.

Art. 95 - Em cada região haverá, pelo menos, uma Casa de Albergado, a qual deverá conter, além dos aposentos para acomodar os presos, local adequado para cursos e palestras.
Parágrafo único - O estabelecimento terá instalações para os serviços de fiscalização e orientação dos condenados.

 
Mapa de Localização " Casa do Albergado Presidente João Pessoa"

Foto 01 -  Portaria da unidade

Foto 02 -  Portaria da unidade

Foto 03 -Entrada para unidade

Foto 04 - Entrada para parte administrativa

Foto 05 - Vista de dentro da entrada da unidade

Foto 06 - Vista de dentro da entrada da unidade

Foto 07 - Portaria vista de entrada da unidade

Foto 08 - Portaria vista de dentro da unidade

Foto 09 - Entrada para unidade

Foto 10 - Portaria vista de dentro da unidade

Foto 11 - Hall da parte administrativa

Foto 12 - Hall da parte administrativa


Foto 13 - Sala de atendimento técnico

Foto 14 - Hall onde presos dormem

Foto 15 - Sala do Diretor Adjunto e de INFOPEN

Foto 16 - Vista de dentro da entrada da unidade

Foto 17 - Entrada para parte administrativa

Foto 18 - Ententrada para sala dos agente

sábado, 23 de abril de 2011

Mais de 70 presos do regime semi-aberto saem para Páscoa nesta terça e retornarão para Casa do Albergado após o Dia das Mães

Foram beneficiados com a saída temporária nesta terça-feira, 19, um total de 74 presos que cumprem pena de regime semi-aberto. De acordo com a promotora Cristina Seuser, no critério para a liberação dos presos foi analisado o cumprimento da pena em regime semi-aberto além do bom comportamento. A data para o retorno está marcada para o dia 10 de maio, os presos já serão remanejados para a Casa de Albergado onde cumpriram a pena de regime semi-aberto.
Sâmia Cayres 
Cristina Seuser, promotora, durante coletiva nesta manhã
 
Um total de 74 presos que cumprem pena de regime semi-aberto foram beneficiados na manhã desta terça-feira, 19, com a saída temporária relativa a Páscoa e ao Dia das Mães. A previsão é que os 68 presos da Casa de Prisão Provisória de Palmas e as seis mulheres da Cadeia Feminina de Taquaralto retornem no próximo dia 10 de maio. O benefício da saída temporária foi decidida em comum acordo entre o Ministério Público e a Vara de Execução Penal, devido ao fato dos presos que já terem cumprido parte da pena e terem direito ao regime semi-aberto e apesar disso estarem cumprindo pena integral.
De acordo com a promotora Cristina Seuser, no critério para a liberação dos presos foi analisado o cumprimento da pena em regime semi-aberto além do bom comportamento. No retorno os presos serão remanejados para a Casa de Albergado, que está sendo finalizada.
“Não é um indulto é uma saída temporária. Esses presos que cumprem pena no regime semi-aberto quando eles possuem bom comportamento a lei faculta a eles a saída para ter um encontro com a família, isso faz parte do sistema progressivo da resocialização da pena, então todos os presos que vão sair são presos que já estão no semi-aberto e que vão visitar sua família porque tem bom comportamento”, justificou.
Período na rua
Com relação aos 22 dias que os presos ficarão liberados, a promotora afirmou que como os presos teriam duas saídas próximas o juiz de execução penal achou viável unir as duas saídas a que os presos tem direito.
“O juiz da execução entendeu que por bem que como houve duas saídas muito próximas e como a unidade de regime semi-aberto está em fase de conclusão, voltar todos esses presos para a CPP e serem retirados em poucos dias para se apresentarem na Casa de Albergado seria inviável. O juiz achou mais viável suspender este período, que pode ser descontado futuramente em outra saída, que a lei coloca um limite, mas também é possível a prorrogação, e os presos no retorno seguirão para a Casa de Albergado”, destacou.
O Juiz da Vara de Execução Penal, Luiz Zilmar, em entrevista afirmou sobre a saída temporária que, “No que diz respeito a essa saída temporária, aparentemente fica aquela impressão que nós estamos colocando na rua 68 bandidos, o que não é verdade eles são pessoas que cumpriram parte de sua pena no regime fechado, tem direito ao cumprimento do regime semi-aberto estavam aqui numa situação de certa forma não normal e agora eles vão cumprir o restante de suas penas numa unidade específica para semi-aberto. Eles tem direto a saída temporária, e tem duas saídas para retirarem agora a da Páscoa e a do Dia das Mães o que nós fizemos foi unificar as duas, os seis dias que ficaram entre essas saídas eles serão beneficiados com mais seis dias”.
Envolvimento na rebelião
Questionado sobre o possível envolvimento de presos do regime semi-aberto na última rebelião ocorrida da unidade o juiz criminal Luiz Zilmar, afirmou que não se pode afirmar nada sem abertura de um procedimento administrativo. “Não podemos presumir quais dos presos tiveram participação para que isso possa ser resolvido é necessário que se abra um procedimento administrativo, com a apuração dessa falta grave, enquanto não houver essa apuração presume-se que eles são inocentes nessa questão. A lei ela não autoriza o juiz a presumir pela sua vontade pessoal”.
Casa de Albergado
O secretário de Segurança Pública e Cidadania, João Costa, afirmou que a unidade para o cumprimento do regime semi-aberto estará pronta para receber os presos. “A Casa de Albergado estará pronta no retorno dos presos e nós vamos estar esperando e preparado para receber os presos”, adiantou.
Entre os projetos que serão viabilizados na Casa de Albergado, João Costa afirmou que serão implantados o Hospital de Brinquedos, para a reforma de brinquedos, fabrica de camisetas e móveis e ainda a fabricação de pães.
“Nós vamos construir a Fábrica de Pães, onde vamos produzir pães que serão doados a população carente no programa de combate a fome e a miséria. Vamos criar a fábrica de roupas de malhas onde vamos produzir camisetas para escolas e para os Pioneiros Mirins. Vamos criar a Fábrica de Móveis em convênio com o Naturatins, vamos pegar a madeira apreendida e fazer móveis, vamos fazer novas delegacias e prédios para os quais vão ser equipados com esses móveis. E por último vamos fazer o Hospital de Brinquedos, onde vamos recolher as bicicletas apreendidas no Estado e vamos colocar os presos para arrumá-las em seguida vamos fazer uma campanha para pedir brinquedos quebrados para serem reformados que também serão doados”, explicou.
Presídio Barra da Grota
Com relação a reforma do presídio Barra da Grota recomendado pelo CNJ para resolver a questão da superlotação o secretário João Costa afirmou que a reinauguração do presídio e a finalização do presídio de Talismã devem descongestionar o sistema prisional.
“Nós vamos terminar a reforma do presídio Barra da Grota, essa reforma é decisiva para resolver a questão da superlotação carcerária e vamos transferir pra lá os presos do regime fechado, os mais perigosos e vamos também colocar o regime semi-aberto nas outras cidades como Gurupi e Araguaína. Se nós reinaugurarmos o Presídio Barra da Grota e terminarmos uma obra no município de Talismã, que é uma cadeia pública que está parada, e colocarmos no regime semi-aberto aqueles que precisão estar nele certamente vamos descongestionar o sistema e evitar a superlotação”.
A previsão, segundo o secretário é que na próxima segunda-feira, 25, seja realizada uma visita as obras do presídio. “Eu, o procurador geral de justiça, Clenan de Melo, a corregedora geral do Tribunal de Justiça, Ângela Prudente, representantes do Ministério Público vamos visitar o presídio. Inclusive vamos tirar a automação do presídio e colocar o ferrolho novamente, tudo indica que conseguimos mais uma opção para realizar uma automação mais barata. Dentro dos próximo 60 dias já vamos realizar a reinauguração do presídio”, finalizou.


Postado dia 23/04/2011 às 14:06h

Projeto quer criar creches em presídios femininos. TV Justiça.

Os Piores Presídios do Brasil 1/5

Os Piores Presídios do Brasil 2/5

Os Piores Presídios do Brasil 3/5

Os Piores Presídios do Brasil 4/5

Os Piores Presídios do Brasil 5/5

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Brasileiro preso na Suíça pede R$ 200 mil por ''condição desumana'' de celas.

Um jovem brasileiro de 20 anos, preso desde 2009 em Genebra, na Suíça, acaba de entrar na justiça contra o Estado pedindo indenização por conta da condição considerada 'desumana' da prisão. O jovem exige quase R$ 200 mil. O prisioneiro só foi identificado por 'C'.

O brasileiro foi condenado a três anos depois de ter violentado uma pessoa com uma faca. Ele acusa estar em uma prisão com capacidade esgotada. 'Os detentos são obrigados a dormir três ou quatro em celas previstas para uma pessoa', afirmou a acusação ao Tribunal.

Na Suíça, a polêmica foi recebida com certa ironia, principalmente por membros do partido de direita, o UDC, que querem que estrangeiros cumpram penas de prisão em seus países.

Postado dia 11/04/2011 às 13:49
Site: http://www.msn.com.br/

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Por que os presídios brasileiros não impõe as normas iguais aos presídios americanos?

Debate, segue link abaixo.

Postado dia 06/04/11 às 10:37
Site: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100720094700AAU5nx6

Detentos começam a trabalhar em obras da Copa do Mundo de 2014 no DF

Da Redação - 23/02/2011 - 17h37

A partir desta quarta-feira (23/2), três detentos começaram a trabalhar nas obras do Estádio Mane Garrincha, em Brasília, que receberá jogos da Copa do Mundo de 2014. Eles cumprem pena em regime semiaberto e são atendidos pelo Programa Começar de Novo, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O programa é voltado à ressocialização, capacitação e profissionalização de detentos e egressos do sistema penitenciário, contribuindo assim para a redução da reincidência no crime.

Além do Distrito Federal, o Estado do Mato Grosso também emprega pessoas atendidas pelo Começar de Novo. São oito os detentos que trabalham nas obras do Estádio Arena Pantanal, palco do mundial na capital Cuiabá.

A participação dos detentos nas obras faz parte de um acordo firmado, em janeiro de 2010, entre o CNJ, o Ministério dos Esportes e o Comitê Organizador Brasileiro da Copa do Mundo 2014. A aliança destina 5% das vagas nas obras para a contratação de detentos, ex-detentos e adolescentes em conflito com a lei.

Eles recebem a Bolsa Ressocialização, com valor aproximado de um salário mínimo, mais os auxílios para alimentação e transporte. Além disso, a cada três dias trabalhados, um dia é retirado de suas penas. Por meio da parceria com a Funap/DF (Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal), que é vinculada à Secretaria de Estado de Segurança Pública do DF, cerca de mil presos e egressos do sistema carcerário trabalham no Distrito Federal, em diversos ramos de atividades.

sábado, 2 de abril de 2011

ENTREVISTA 02 - Policial Militar

Entrevista Entrevista com policial militar musico membro da orquestra sinfônica da policia militar do estado de minas gerais
1 A quanto tempo se ingressou a policia militar mineira e qual o posto que exerce? 
     Entrei para a policia militar de minas gerais em meados do ano de 2006 e me ingressei como musico da orquestra sinfônica na função de musico função esta que iniciei na infância e continuo me aprimorar tanto na orquestra da PM quanto na minha vida acadêmica no curso de musica da universidade do estado de minas gerais.      
 
2 O que o motivou a ingressar no corpo da policia militar de minas gerais?
     Acredito que  minha maior motivação tenha sido a possibilidade de pertencer a um  conciso e evidentemente disciplinado grupo de pessoas com a crença no poder da musica como instrumento e parceira  coadjuvante no combate aos fatores que levam a criminalidade e o desvio da ordem publica. 
 
3 qual é a sua rotina diária relacionada à sua profissão?
     Ensaio ensaio e mais ensaio a profissão de musico por se só exige muita disciplina e dedicação e ao fato de ser musico da PM estes atributos se tornam ainda mais potencializados.
 
4 como é a relação profissional sua e de seu destacamento junto a comunidade? 
     A orquestra da policia  militar de minas gerais é única orquestra militar de toda America latina e por isso e por outros é um importante instrumento de aproximação da policia militar com a comunidade em geral comunidade esta que nos acolhe com muito apreso durante nossas apresentações o que é muito gratificante para nos.
 
5 como você avalia a visão e interação da comunidade principalmente a mais carente frente as ações comunitárias desenvolvidas pela  policia militar MG a qual também participa?
     Pelo menos ao meu ver nas oportunidades que tive de interagir junto as comunidades em especial as de regiões mais desprovidas de recursos básicos as  experiências foram bastante boas onde os moradores nos recebia com bons olhos em especial os mais jovens que de sertã forma se espantavam positivamente com a existência de policiais músicos o que acredito ser algo muito interessante pois trás a estes moradores uma percepção em relação a PM diferente a apenas a repressão  .   
 
Comentário: Apesar da entrevista ter sido muito curta pois o entrevistado estava com outros compromissos mas acredito que foi o suficiente para deduzir que a um interesse ou estratégia do poder de segurança publica personificada pela PM  em promover uma aproximação mais amistosa junto a comunidade gerando assim a possibilidade de  introduzir ações ou  instrumentos preventivos e não somente repressivos ao combate a criminalidade.