domingo, 1 de maio de 2011

TESTEMUNHOS de ex-detentos recuperados pelos Projetos da APAC

CLEUBERT GUALBERTO DE OLIVEIRA
____ Sou o filho mais novo de uma família de quatro irmãos e tinha uma vida tranqüila até o ano de 1995 quando tinha 17 anos. Nesta época como todo adolescente, tinha vários relacionamentos afetivos, até que conheci uma mulher mais velha que eu uns 10 anos. Foi um relacionamento conturbado, difícil e complexo. Ela tinha outros envolvimentos e por causa de um destes relacionamentos, tudo se transformou. Um de seus amantes tentou me matar, mas no momento do crime, acabou matando o meu irmão mais velho que eu tanto amava. Fiquei muito revoltado com a vida e com as pessoas.

____ Há alguns anos atrás, antes deste fato, eu já havia conhecido algumas drogas, caminho que agora eu entrava completamente. Comecei a usar drogas pesadas e muita bebida.

____ Após a morte do meu irmão, meus pais se separaram. A propósito, eles já viviam uma vida de conflitos. Ambos eram alcoólatras, e neste momento de grande dor na família, não suportaram as dificuldades e acabaram se separando.

____ Fui viver com a minha mãe, e era difícil conviver com ela, pois estava completamente envolvida com as bebidas. Acabei indo morar sozinho, ocasião em que me iniciei na vida do crime. Cometi vários assaltos à mão armada, e afundei-me nas drogas. Minha vida não tinha mais sentido. Viver ou morrer era mesma coisa.

____ Depois de três anos fui preso em flagrante e levado à prisão pela primeira vez. Condenado a 6 anos e 15 dias de reclusão, comecei a conhecer o inferno. Fui torturado e tratado como um lixo, mas o pior estava por vir. Poucos dias após a minha prisão teve uma rebelião na cadeia onde eu me encontrava. Detonamos tudo.

____ Quebrar as portas e romper as grades era uma forma de vomitar todo o ódio que estava acumulado dentro de nós. O resultado foi a minha transferência para um presídio onde cumpri oito meses de minha condenação. Ali presenciei várias mortes. Alguns morreram por causa de drogas e outros por causas banais. Ali se morria por um simples pedaço de pão. Eu não tinha nenhuma esperança de vida e pensava que ali eu iria cumprir o restante de minha pena. Os dias de visitas no presídio eram um grande sofrimento. Esperava com expectativas a presença de meus familiares, sobretudo minha mãe e meu pai. Minha mãe, apesar das dificuldades sempre aparecia, mas o meu pai, nunca me visitou no presídio. Isto me fazia sofrer muito. Me deixava ainda mais revoltado, alimentando o propósito constante de cometer novos crimes assim que alcançasse a liberdade.

____ Mas Deus tinha um projeto em minha vida.

____ Como eu havia cometido meu ultimo delito em Itaúna, pra lá eu tinha esperança de ser transferido, pois já tinha ouvido falar na APAC, um presídio sem polícia e com oportunidades de recuperação.

____ No dia 31 Dezembro de 1998, véspera de ano novo, Deus me concedeu a graça de chegar na APAC. Ali, tão logo cheguei, me senti muito bem. A ausência de policiais, o respeito que recebi dos voluntários, a amizade dos colegas de prisão me deram a certeza de que eu poderia me recuperar. Foi quando eu tomei a decisão de deixar as drogas e romper definitivamente com a vida do crime. Mas eu era muito fraco. O tempo todo se falava em Deus na APAC, mas eu ainda não havia sentido a sua presença em minha vida, e por isto continuava dividido entre o mundo do crime e uma vida nova. Isto durou praticamente um ano.

____ Em Novembro de 1999, começou uma grande confusão na APAC. Falaram que era a Jornada de Libertação com Cristo. Eu ficava pensando: o que seria isto? Foi então que tudo mudou em minha vida. Durante três dias me revelaram Deus, me falaram que eu podia ser feliz, que eu não era bandido. Isto me assustou, pois era a primeira vez que me diziam que eu não era bandido.Que eu poderia voltar à sociedade, ter uma família, emprego, voltar a estudar. Mas de tudo o que eu ouvi naqueles dias, o que mais me marcou foram os testemunhos de ex.recuperandos. Eu vi como a vida de vários companheiros tinha mudado, e por isto a minha vida também podia mudar a partir de uma decisão de vida.

____ E tudo isto se confirmou no final da Jornada. Após a entrega dos certificados, fomos todos para o pátio de visitas, cada um aguardando a chegada dos seus familiares. Havia um fundo musical sendo tocado: oração da família de Pe.Zezinho. Eu via os parentes dos meus companheiros chegando. Era um momento de muita emoção e expectativa. De repente eu vi quando chegou minha mãe, irmãs, sobrinhos, cunhados e o meu querido pai que há tanto tempo eu não via. Então eu vi que eu não estava sozinho. Que era amado e estimado pelas pessoas mais importantes.Vi que apesar de ingrato e grande pecador, Deus me devolveu a família e a possibilidade de viver novamente com meus entes mais queridos.

____ Com a graça de Deus, passados cinco meses obtive meu livramento condicional, cuja noticia chegou ao final de uma celebração eucarística, realizada no regime fechado da APAC.

____ Hoje, me encontro completamente livre das drogas. Trabalho como educador em um centro de recuperação para menores infratores. Retomei os estudos. Voltei a morar com minha mãe, que hoje se encontra em tratamento para se livrar do alcoolismo. No primeiro semestre de 2003, Deus me reservou mais um presente: obtive meu Indulto natalino, e hoje me encontro totalmente livre, pronto para continuar a viver e a sonhar.
Cleubert Gualberto de Oliveira
Ex recuperando da APAC



MIRAMAR NONATO DA SILVA
____ Hoje estou certo de que a ingratidão não mede conseqüências, pois existem homens que são ingratos assim como eu fui um dia.

____ Digo sempre que o nosso mundo precisa de pessoas que acreditam que o homem é recuperável, precisa de pessoas que se colocam à disposição do irmão mais fraco na fé.
Digo isto porque eu fui um preso difícil. Muito difícil. Cometi toda sorte de crimes e delitos. Estive por muito tempo afastado de Deus. Sofri e fiz muita gente sofrer. Passei por inúmeros presídios e delegacias, onde conheci o inferno, mas pela graça de Deus, um dia pisei na APAC de Itaúna. Cheguei cheio de ódio, revolta e com pensamentos de maldade. Eu parecia uma pedra bruta que machucava as pessoas. Feria, cortava, fazia sofrer. Mas Deus é bom e misericordioso.

____ As duas primeiras Jornadas que participei foram importantes na minha vida, mas com poucos resultados concretos. Eu não acreditava nas pessoas, e muito menos nas suas palavras. Hoje porém, tenho consciência de que eu estava sendo lapidado aos poucos, a partir de dentro. Na terceira Jornada Deus tocou o meu coração. No final do segundo dia, quando ia deitar, encontrei uma carta de minha filha, dizendo que me amava, e pedia para eu mudar de vida. Aquilo foi muito forte. Naquela noite não dormi. Fiquei meditando e refletindo. Foi então que descobri porque eu ainda continuava vivo, quando tantos companheiros já haviam partido deste mundo. Minha filha, era a razão para eu mudar de vida. Chorei muito durante toda a madrugada, e senti que as lágrimas lavavam a minha alma. Quando o dia amanheceu, pela graça de Deus, eu era um homem novo.

____ Por estar condenado a 29 anos de reclusão, agora termino de realizar a minha quarta Jornada de Libertação com Cristo. Nela, atuei como coordenador de grupo e responsável pela animação. Confesso que a princípio veio um grande desânimo, pois a impressão que se tem, é que já sabemos tudo, e que serão três dias de tempo perdido. Porém mais uma vez eu estava completamente enganado, pois a Jornada veio acrescentar mais conhecimentos e entendimentos para que se fortalecesse ainda mais o meu propósito de mudança de vida. Entre tantas coisas bonitas vivenciadas nestes dias, teve um fato que me chamou a atenção. O Exmo. Desembargador Dr. Joaquim Alves de Andrade, usado por Deus para proferir a palestra Santo Agostinho em nosso tempo, fez com que eu entendesse que não há meios de fugir de Deus, fazendo-me perceber que sou útil para Ele e para o próximo. Percebi que se Deus me resgatou da morte, foi exatamente para colaborar no seu plano de salvação. Hoje a minha ansiedade é estar alistado no exército de Deus e ser um combatente contra o mal, na certeza de que tudo posso naquele que me fortalece.

____ Volto a repetir e agradeço a Deus por dar inspiração ao Dr. Mário Ottoboni a fazer este trabalho, ao Valdeci por acreditar na recuperação do homem, na voluntária Terezinha por ser meu anjo da guarda, nos padrinhos e madrinhas, ao bondoso Dr. Paulo Antônio de Carvalho, Juiz de Direito de Itaúna, que está exercendo o seu cargo de forma agradável a Deus, e ao final, agradeço também aos recuperandos que com paciência me ajudaram a corrigir os defeitos quando cobro e sou cobrado.

____ O trabalho da APAC, eu o identifico como o semeador da boa terra, pois preparam os corações para lançar a semente, são pacientes, acreditam, são perseverantes, são prudentes e tem o dom do Amor, e do amor ninguém jamais foge, e eu digo isto com toda convicção, pois fui, e estou cercado pelo amor.
Miramar Nonato da Silva
Recuperando da APAC

ROBERTO DONIZETE DE CARVALHO
____ Encontro-me preso há quase nove anos e conheço muito bem o sistema prisional comum brasileiro, pois passei por várias prisões antes de chegar a conhecer a APAC.

____ Conheci na prática o sofrimento que o sistema comum impõe. Fui recebido em março de 1992 numa cadeia com superlotação, mortes, vingança, revolta, ódio, maus tratos, humilhação e sem nenhuma esperança de melhora. O importante era viver cada dia, porque se acordasse vivo no dia seguinte, já era motivo de muito agradecimento, aliás, na maioria das vezes nem isto agradecia, porque o mundo no interior de uma prisão comum me levava a viver totalmente sem esperança, em total abandono e com o coração repleto de ódio e sede de vingança contra tudo e contra todos.

____ Mas como Deus tem algo planejado na vida de cada um de nós, na minha não foi diferente. Tive a grande oportunidade em 31 de maio de 1995 ao ser transferido para a APAC de São José dos Campos-SP.

____ Cheguei ali trazendo comigo três anos e dois meses de total insegurança, revolta, ódio, vingança, maus tratos e nervosismo vividos no sistema comum. Eu estava totalmente machucado por dentro e por isso o tempo todo só pensava em fugir da APAC.
Os dias foram passando e eu não conseguia entender o que levava os presos a se tratarem de um modo tão especial e com tanta amizade. Também não entrava na minha cabeça cheia de maldades, como era possível pessoas da sociedade que eu nunca tinha visto em minha frente, me tratarem como um filho? Como era possível uma cadeia ser tão limpa e organizada? O que levava os presos a cumprir tamanha disciplina e ter educação e respeito mútuo, coisa que nunca tinha presenciado e que se me contassem diria que estavam querendo me enganar ou me iludir?

____ Comecei aos poucos a conhecer o trabalho feito pelos voluntários juntamente com os recuperandos mais velhos da Entidade.

____ Tudo aconteceu muito rápido. Foi quando tive a oportunidade de fazer o Curso Intensivo de Conhecimento e Aperfeiçoamento do Método APAC, para conhecer a metodologia aplicada. Descobri neste Curso que realmente tudo poderia ser diferente e melhor, que eu não precisava estar carregando uma carga tão grande de coisas negativas, bastando eu acreditar naquilo que a APAC me propunha a fazer. Em primeiro lugar, era preciso acreditar no amor dos voluntários e na mudança dos companheiros que ali cumpriam suas condenações e que a única maneira da APAC ajudar os presos, seria a partir da própria iniciativa dos recuperandos, ou seja, era necessário que em primeiro lugar, o preso se ajudasse, se recuperasse com o outro, acreditasse no outro e que ninguém pensasse somente em si próprio. Que a partir daquele momento começasse a pensar no grupo, na nossa comunidade que ali se encontrava, mas que também se preocupasse com aqueles companheiros que ficaram no sistema comum que também precisavam daquela oportunidade que eu estava tendo para então mudar de vida e acreditar num amanhã melhor.

____ Foi muito bom participar deste Curso, conhecer o trabalho da APAC, a luta dos primeiros voluntários, o martírio de Franz de Castro, as perseguições das autoridades, as conversões de pessoas da sociedade e de presos incrédulos e ignorantes como eu era. Descobrir que o Método APAC é de uma simplicidade enorme, que não é nada mais e nada menos que acreditar, confiar, valorizar e estimular o irmão a viver uma nova vida, consciente de que pode mudar e ser feliz. Deus não discrimina ninguém e acolhe a todos, independentemente dos crimes cometidos.

____ Hoje, o importante para mim não se resume apenas em ganhar a minha liberdade e ir para casa, embora isto seja muito importante. Hoje tenho consciência de que o mundo não pode melhorar somente para mim. O mundo com certeza pode mudar para muitos companheiros que como eu, erraram e se tiverem a oportunidade de conhecer a APAC, mudarão de vida e serão exemplo de companheirismo, sinceridade, solidariedade, dignidade, honestidade e amor.

____ Entre tantas coisas bonitas vivenciadas na APAC, uma me marcou profundamente. Eu estava perdendo a visão, ficando literalmente cego. Fui acompanhado por dois recuperandos do regime semi-aberto que me escoltaram até uma clínica de Oftalmologia, quando o médico me disse que a minha única solução seria um transplante de córnea ou então eu ficaria cego. Confesso que de imediato me apavorei. Senti-me só, triste e abandonado, (foi difícil voltar para a APAC). Cheguei na APAC sem saber com que forças eu voltei após receber uma notícia tão ruim. Somente podia ser Deus outra vez me chamando para a realidade da vida e me lembrando que quem está com Ele nunca está sozinho. Foram realmente alguns dias de inquietação, que eu não revelei a ninguém e tentava arrumar alguma solução para o meu problema.

____ Tinha participado de uma palestra do Dr. Mário Ottoboni, na época Presidente da APAC. Ele então dizia que não existem problemas insolúveis, todos os problemas têm solução. Mas o meu problema eu não conseguia encontrar a solução. Estava ficando cego a cada dia mais e mais.

____
Quando eu era o atual Presidente do C.S.S. do regime fechado, aliás, o destino é realmente irônico, pois cheguei na APAC criticando tudo e todos, falando mal do C.S.S. e dos seus integrantes, agora era o líder do C.S.S. com muito orgulho de carinho, recebemos com grande satisfação e alegria o Bispo de São Félix do Araguaia – MT, Dom Pedro Casaldáliga, que já conhecia o trabalho da APAC e se revelava um grande amigo dos presos, juntamente com o senhor Mauro Kano ( grande homem) que o acompanhou nesta tarde, que sabendo do meu problema de visão, pediu que eu contasse ao Bispo. Assim que ele ouviu a meu relato, de imediato me confortou, se preocupando com a gravidade do problema e se comprometendo a me ajudar no que fosse possível.____ Deus é realmente bom e misericordioso. Depois de uns 30 dias, já estava tudo certo para eu fazer a cirurgia em Brasília-DF. Fui acompanhado por um voluntário e padrinho da APAC, Sr. Epaminondas. Com a ajuda de vários voluntários e padrinhos da APAC, onde se destacam o atual Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado São Paulo, Dr. Silvio Marques Neto e o falecido amigo Professor Hugo Veronese, que ajudaram nas passagens de ida e de volta. Para quem tinha perdido a esperança e chegando a quase cometer uma loucura na hora do desespero, Jesus mais uma vez, com toda a simplicidade de quem realmente ama incondicionalmente vem me dizer: “Eu sou o caminho a verdade e a vida, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”.

____ Depois de fugir de todas as formas e maneiras do amor de Deus, realmente na dor, Deus começou a agir na minha vida. Com pouco tempo, eu já estava enxergando novamente.

____ Após ter tido a oportunidade de fazer um encontro com a verdade e de ter feito uma profunda experiência de Deus em minha vida, participei juntamente com o Dr. Mário Ottoboni e Dr. Valdeci Antônio Ferreira, de vários Seminários de Estudos e Conhecimentos do Método APAC, na cidade de Tangará da Serra-MT, Passos – MG, Pato Branco-PR. Patrocínio-MG e Sete Lagoas-MG, onde pude testemunhar o verdadeiro amor de Deus em minha vida, e revelar que através do trabalho da APAC eu poderia ser feliz e fazer outras pessoas felizes. Ao final, posso dizer que as pessoas que conhecem e vivem o Método APAC, descobrem o verdadeiro sentido da vida.
Roberto Donizete de Carvalho
Recuperando da PAC

Posado dia 01/05/2011 às 22:47
Fonte: http://www.apacitauna.com.br/

COMENTÁRIO:

Todos os três depoimentos de ex –detentos recuperados pelos projetos da APAC são exemplos que uma pessoa que um dia cometeu um crime pode se recuperar mas é claro pessoas que tenha suas faculdades mentais dentro dos padrões de normalidade .o método APAC é sem duvida nenhuma um filis coso de sucesso na tarefa de re-socialização do detento ou seja tal instituição é a base de apoio para que o individuo que tenha real vontade e extraordinário esforço consiga retomar sua vida junto a sociedade.

4 comentários:

  1. 2 chance e algo benéfico para muitos e claro desde que ela abandones praticas criminosas.

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  2. Eu sou de carpina-pe. Meu marido estar preso muitos não acreditam na mudança dele mas eu tenho Fé em Deus que ele vai sair de lá renovado que ele vai contar o testemunho dele e através dele muitos vão entregar suas vida a Deus. Eu creio! Eu tenho 18 anos tenho um filho de 4 meses, essa já é a segunda prisão dele..

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  3. Eu sou de carpina-pe. Meu marido estar preso muitos não acreditam na mudança dele mas eu tenho Fé em Deus que ele vai sair de lá renovado que ele vai contar o testemunho dele e através dele muitos vão entregar suas vida a Deus. Eu creio! Eu tenho 18 anos tenho um filho de 4 meses, essa já é a segunda prisão dele..

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  4. Eu sou de carpina-pe. Meu marido estar preso muitos não acreditam na mudança dele mas eu tenho Fé em Deus que ele vai sair de lá renovado que ele vai contar o testemunho dele e através dele muitos vão entregar suas vida a Deus. Eu creio! Eu tenho 18 anos tenho um filho de 4 meses, essa já é a segunda prisão dele..

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