sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Penitenciária na Áustria

As penitenciárias brasileiras, como todos nós sabemos, não cumprem o seu papel de ressocialização do preso. Muito pelo contrário: prejudicam a saúde física e mental do indivíduo, em um ambiente degradante que muitas vezes é chamado de universidade do crime.
Não estou aqui para defender os criminosos, claro. Muito pelo contrário. Acho que as leis brasileiras beneficiam os que cometem crimes e aprisionam as pessoas de bem em suas próprias casas, reféns do medo e da violência.
O que me incomoda, e tenho certeza que a você leitor, também, são as condições das nossas penitenciárias, onde os chefões do crime comandam o tráfego de drogas e seqüestros de dentro da própria cadeia, conseqüência, também, da superlotação e de carcereiros corruptos. Os presos não têm, nem mesmo, assistência jurídica, o que leva muitos deles a continuarem presos mesmo após terem cumprido toda a sua pena.
É difícil imaginar que alguém saia recuperado de um ambiente desse – com leis internas criadas pelos próprios detentos, que punem até mesmo com a morte. Você acredita que eles possam sair de lá motivados a viverem longe do crimes, trabalhando oito horas por dia para ganharem o suficiente para sobrevivência? Eu, ceticamente, acho que não.
Pois, foi pensando nessa situação, que levei um susto quando recebi, dia desses, um e-mail, com fotos de uma suposta prisão na Áustria. Digo suposta, por que não sei da veracidade desse e-mail. Elas mostram uma penitenciária onde há televisão nas celas, academia de ginástica, quadra poli esportiva, mesa de tênis, e onde tudo é muito limpo.
Difícil acreditar que seja verdade. Veja com seus próprios olhos:








  








Não vale mudar para a Áustria, roubar a bolsa de uma velhinha, só pra ficar nessa mordomia, hein!?

2 comentários:

  1. O luxo evidente e explicito, o que torna uma brutal disparidade com a realidade nacional, onde, as condições não condizem com a condição humana, tornando nosso sistema uma bomba relógio fadada a explodir, sendo assim, difícil pela super lotação dos presídios, fica difícil ou impossível haver uma organização restritiva a qualquer irregularidade interna ou externa.

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  2. Paula, não são considerados fatos, para esta atividade, artigos científicos ou entrevistas dadas em jornal. Fatos são notícias diárias de qualquer meio [blog, jornal ou revista], imagens, vídeos de diversos campos disciplinares e fontes, exceto os especializados em arquitetura e urbanismo. O objetivo da pesquisa de fatos é perceber se o aluno está conseguindo contextualizar o tema escolhido em outras áreas que não somente a arquitetura e urbanismo, dando assim um enfoque interdisciplinar ao tema.

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