sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Penitenciária de Florianópolis tem a maior fuga de Santa Catarina


Presos renderam agentes penitenciários e abriram nove celas das 19 existentes em Complexo Penitenciário; 79 homens fugiram.

A cidade de Florianópolis teve, no início da noite de segunda-feira, a maior fuga de presos da história do Estado de Santa Catarina. Ao todo, 79 homens escaparam da Central de Triagem do Complexo Penitenciário, no bairro Agronômica, região central da capital.
De acordo com informações da assessoria da Secretaria de Estado da Segurança e Defesa do Cidadão, os presos se aproveitaram da distração dos agentes penitenciários e, com um espeto, os renderam por volta das 18h30. Das 19 celas existentes no local, 9 foram abertas.
Até a manhã desta terça-feira, 51 presos haviam sido recapturados. Com eles foram apreendidas três armas calibre 12 - com bala de borracha - uma calibre 38 e três granadas de luz e som.
Segundo a Secretaria, a maioria estava escondida na região do Morro do Horácio, que fica nos arredores do complexo, e também no Mangue do Itacorubi. Um helicóptero da Polícia Civil auxilia nas buscas. Os trabalhos da polícia estão concentrados nos bairros de Trindade, Agronômica, Morro do Horácio e Mangue do Itacorubi.

Como o presídio está localizado em uma área urbana, a fuga de presos levou pânico aos moradores de Florianópolis. Com receio de serem feitos reféns, alguns comerciantes baixaram as portas mais cedo.
A Corregedoria do Setor de Justiça e Cidadania irá abrir uma sindicância para apurar se uma falha humana teria favorecido a fuga dos detentos. A previsão é que a investigação seja concluída em 30 dias.

O presídio
Inaugurado em 21 de dezembro de 2010, ao custo de R$ 2,6 milhões, o Complexo tem capacidade para 216 presos. Desde a inauguração, agentes reclamam da segurança no local, já que não há guaritas e a abertura das celas é feita de forma manual.

2 comentários:

  1. Certamente essas fugas, são sintomas do sistema prisional nem um pouco eficiente, tanto pelo lado de estrutura física quanto estrutura humana, onde falta de investimentos e infra estrutura e salário dos agentes penitenciários permite um monitoramento pouco refinado.

    ResponderExcluir