quarta-feira, 6 de abril de 2011

Detentos começam a trabalhar em obras da Copa do Mundo de 2014 no DF

Da Redação - 23/02/2011 - 17h37

A partir desta quarta-feira (23/2), três detentos começaram a trabalhar nas obras do Estádio Mane Garrincha, em Brasília, que receberá jogos da Copa do Mundo de 2014. Eles cumprem pena em regime semiaberto e são atendidos pelo Programa Começar de Novo, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O programa é voltado à ressocialização, capacitação e profissionalização de detentos e egressos do sistema penitenciário, contribuindo assim para a redução da reincidência no crime.

Além do Distrito Federal, o Estado do Mato Grosso também emprega pessoas atendidas pelo Começar de Novo. São oito os detentos que trabalham nas obras do Estádio Arena Pantanal, palco do mundial na capital Cuiabá.

A participação dos detentos nas obras faz parte de um acordo firmado, em janeiro de 2010, entre o CNJ, o Ministério dos Esportes e o Comitê Organizador Brasileiro da Copa do Mundo 2014. A aliança destina 5% das vagas nas obras para a contratação de detentos, ex-detentos e adolescentes em conflito com a lei.

Eles recebem a Bolsa Ressocialização, com valor aproximado de um salário mínimo, mais os auxílios para alimentação e transporte. Além disso, a cada três dias trabalhados, um dia é retirado de suas penas. Por meio da parceria com a Funap/DF (Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal), que é vinculada à Secretaria de Estado de Segurança Pública do DF, cerca de mil presos e egressos do sistema carcerário trabalham no Distrito Federal, em diversos ramos de atividades.

2 comentários:

  1. Sou a favor do trabalho para os detentos porem sem que isto venha a concorrer com a oferta de trabalho acho que deveria haver não uma cota como no caso 5% destinado a detentos mas sim talvez um acréscimo de 5% no contingente já estabelecido e que fosse sem remuneração financeira e apenas redução em dias de pena a ser cumprida dentro do presídio é o que eu penso.

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  2. Lembrar que sua questão é relativa à arquitetura e urbanismo e não "achismos" e opiniões sem suporte e diretrizes acadêmicas.

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