A crise nos presídios está à tona no Estado. A governadora Yeda Crusius anunciou a criação de uma força-tarefa e decretou situação de emergência no sistema penitenciário. Para isso deverá possibilitar a construção de nove presídios, a reforma de prédios e a aquisição de gerador de energia para o Central. As polêmicas envolvendo o sistema penitenciário no Brasil já vêm de tempos.
Os presídios estão cada vez mais lotados e as condições para manterem os presos, defasadas. A preocupação não é só de líderes políticos do governo e representantes de entidades como Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública e prefeituras, mas também da população que acaba sofrendo as conseqüências. A defasagem na segurança pública está estampada nos jornais, na televisão, em outras mídias e visivelmente ao nosso redor.
Cada vez mais vemos casos de violência, imprudência e inconseqüência na sociedade em que vivemos. Não basta apenas prender. É necessário que dentro dos presídios tenham obrigatoriamente projetos de inclusão social para que os presos se envolvam novamente na sociedade de forma honesta e responsável. Cursos profissionalizantes, trabalhos beneficentes e de utilidade pública são importantes serem desenvolvidos para o crescimento social destas pessoas.
Enquanto detalhes da decretação da situação de emergência eram discutidos no Palácio Piratini, 80 soldados novos capinavam a parte externa do Central. Trabalhos que os próprios presidiários se fossem orientados poderiam fazer. Os presos deveriam ser obrigados por lei a trabalhar. Só desta forma ficariam cientes das responsabilidades e deveres que tem com a sociedade civilizada.
Postado dia 22/02/2011 às 16:47
Site: http://www.artigonal.com/
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Greves de fome, rebeliões e várias outras formas que os presos protestam nos estabelecimentos prisionais do país sejam diretamente atribuídos à superlotação.
ResponderExcluirPresidios superlotados para mim, são de extremo perigo, pois em resultado aumenta a violência entre os proprios presos, fugas, violencia contra os guardas.
Haveria, então, aí, uma possibilidade de abordagem do ponto de vista das políticas públicas?
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